A espera de minha amada.

Quando olho para ti,

Vejo um doce carinho

Que jamais recebi,

Quando miro seu rostinho,

Sinto-me um livre colibri.

Que revoa de mansinho,

Entre flores aqui e ali….

Sorvendo o mel docinho,

De um amor que nuca senti,

Mas quando sais de mansinho,

Perco o senso, a alegria se esvai.

E eu choro triste devagarinho.

E cada gota do choro que cai,

É mais um lindo versinho.

De um poema que se abstrai.

E na abstração eu te sublinho.

Num grito de versos sem entoação.

Ledos versos em desalinho.

De um apaixonado coração.

Que em um canto sozinho,

Alegre espera a linda visão.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 31/08/2015
Reeditado em 31/08/2015
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