A espera de minha amada.
Quando olho para ti,
Vejo um doce carinho
Que jamais recebi,
Quando miro seu rostinho,
Sinto-me um livre colibri.
Que revoa de mansinho,
Entre flores aqui e ali….
Sorvendo o mel docinho,
De um amor que nuca senti,
Mas quando sais de mansinho,
Perco o senso, a alegria se esvai.
E eu choro triste devagarinho.
E cada gota do choro que cai,
É mais um lindo versinho.
De um poema que se abstrai.
E na abstração eu te sublinho.
Num grito de versos sem entoação.
Ledos versos em desalinho.
De um apaixonado coração.
Que em um canto sozinho,
Alegre espera a linda visão.
(Molivars).