..acusação de sangue.
O silêncio cortante fez jorrar lembranças e desespero.
Em prantos caíram a face e os joelhos,
Sob terra todo orgulho e desprezo.
As palavras em pó empolavam a garganta,
Sob a vista do universo que canta e brinca de Ciranda.
Ouçam...são as vozes que me contam histórias,
dizem de temperos que amargam a língua
e enobrecem a caminhada...
Às vezes a pele sente a frieza da faca
Que corta sem piedade,
Rasga delicadamente fazendo sangrar,
E que delicia sentir na boca
O sangue que inunda a roupa.
Gosto de mercúrio que faz o inferno urrar de prazer.
Em gozo anjos e santos num só coro e oração,
Acabe-se o silêncio, traz paz a toda confusão...