Magros de poeira...

Magros de tanto comer poeira na vida de asfalto, sem juízo, sem cobrança.

Bandidos nos atos, sentimentos jogados nas pedras do caminho.Reconstrução, costura aos montes, feridas aos potes, incontáveis amores.

Escritas na areia, fogo de palha, ardência do sol, queimaduras de sétimo grau.

Águas transformada em vinho,

poesia barata para ser doada livremente,

Vida sem nada para ser preenchida com um tal de tudo,que nunca é suficiente.

Fome que não cessa. Fome de estrada e de uma casa.

Pensamentos descontrolados, alma que salta pra fora, um pouco do amor que volta pra dentro... !

Mariana Maria
Enviado por Mariana Maria em 28/12/2012
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