Ocaso

Cai a tarde.

O sol calmamente se esconde.

Noite enluarada, estrelas bailam no céu.

Ocaso da vida, lembranças bailam na mente.

O amor que embala a vida pode machucar um coração.

Ele ouve a canção uma, duas, dez vezes.

A música que um dia dançou com ela num baile encantado.

Revive acontecimentos há tanto tempo passados.

Chegava mais cedo ao colégio só pra vê-la passar.

Desfilava sua beleza, ares de princesa.

Ares de princesa, pôs tudo a perder.

Súdito, era esnobado por ela.

Amor que não se acaba, amor que nem a morte apaga.

Amor que não cabe no peito, perdeu-se em infinito amor.

Tanto amor em seu coração, tanto desamor em sua vida.

Ocaso lá fora, cai a tarde, o sol se esconde.

Ocaso em sua existência, solidão em sua alma.

Um trago consola, um cigarro por companhia.

Fecha os olhos e sonha que ela está em seus braços.

Só assim é feliz.

Nádia Gonçalves
Enviado por Nádia Gonçalves em 07/08/2024
Reeditado em 08/08/2024
Código do texto: T8123698
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