Gabriela 34
Ela passava os seus dias e noites sentindo-se como se não fosse ninguém; era como se a sua alma assistisse o seu corpo fingir que vivia; não que fosse pessimista em relação a si mesma, ao mundo ou a vida, mas já não aguentava mais conviver com a culpa de que sua realidade desmotivada e apagada não passava de um buraco profundo que ela mesma cavou.