estrada

O corpo, carregado de passado, era pesado demais para as pernas. Cansado, sentou-se e contemplou, desanimado, a estrada sem fim.

No entanto, acendeu-lhe a esperança de quem ainda não nasceu: o futuro. Abriu os olhos e percebeu que o caminho era sua própria sombra.

Tornou-se leve de amanhã e seguiu, sem alegria ou tristeza, pisando no chão real e fazendo a própria estrada.

Osvaldo Júnior
Enviado por Osvaldo Júnior em 29/04/2024
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