Não pensava adiante, a não ser em duelar consigo, à revelia. Prisioneira dos seus sentimentos, tornou-se uma criatura vazia.
Não agregava, não amava, isolou-se, vivia só, na total melancolia. Não expressava afeto, amizade, porque o vicio jaz a consumia. Não lhe havia mais vaidade, passou a sofrer de afasia. Não respeitava mais ninguém, roubava miçangas e logo as vendia. Fugiu de casa a procura da dependência e morreu numa noite fria.
Era uma linda jovem de família, que se envolveu com drogas, não obstante, com quem não devia.