“ M I N Ú C I A S - I ”
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BOTÃO EM FLOR
“Feche as cortinas e apague as luzes.”
Pediu Iolanda para Roselves antes dele se jogar na cama.
Tímida e envergonhada, a jovem não quis se expor na sua primeira noite com um homem. Na suíte do hotel, cheia de cuidados, se reservou ao máximo diante daquele que ela escolheu para a sua grande noite. Após o seu banho sem a presença do rapaz, enrolou seu corpo nu numa toalha, se enfiou debaixo das cobertas e esperou.
De banho tomado e na escuridão do quarto, Roselves, completamente excitado pela decisão da menina, deitou-se a seu lado para sentir a realidade de um sonho. Com carícias e desejos os dois se entregaram e Landinha, como era carinhosamente chamada, sentiu o gosto inesquecível do sexo do macho tocando em suas entranhas. Algo tão delicioso e apaixonante que fez a escuridão do quarto se iluminar com o brilho de estrelas brilhando sobre a cama. Estrelas anunciadas entre gemidos e sussurros nos êxtases do prazer, que permanecem pipocando até hoje num amor que deu muito certo. Landinha e Roselves continuam se encontrando cada vez mais em busca de seus anseios. Uma flor se abriu e suas pétalas são muito bem desejadas até hoje por quem teve o seu bem-querer sorteado.
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CARTÃO-DE-VISITAS
“Eu quero você. Ligue pra mim.”
O assédio de Antony Souza foi curto e reto. Cristina Gaspari absorveu o recado e mostrou boa recepção ao sorrir para o rapaz ao guardar o cartãozinho por dentro da blusa. Cliente assíduo do hotel, Antony resolveu finalmente abrir suas intenções para a recepcionista que sempre lhe dava motivos com olhares reveladores. Por conta das constantes hospedagens do rapaz com mulheres diferentes e sem qualquer compromisso sério, Cristina passou a se interessar pelo atraente cliente que, entre outras coisas, era um escritor bem conceituado por seus contos e poesias.
O tempo foi passando com a mesma rotina do escritor e suas acompanhantes, mas Cristina não se decidia a ligar, mesmo com a insistência de Antony nos momentos de acertar as contas das hospedagens com a funcionária.
Mas como cada tempo tem o seu tempo, Cristina cedeu finalmente à insistência do escritor e ligou para o número que constava naquele cartãozinho que ela ainda guardava. Ligou uma vez, duas, três e outras mais e só vieram a se encontrar pessoalmente quando Antony convidou a moça para passar um fim de semana em Paraty (RJ) para participar da FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty.
A moça foi e depois de duas noites de amores e paixões acaloradas, Cristina passou a ser a principal personagem do novo conto de Antony. Um conto romântico como tantos outros que o escritor se inspirou na cama com as demais protagonistas.
Cristina não sabia, mas gostou de saber que passou a fazer parte de um livro, como a principal personagem. E gostou tanto que continua saindo com Antony até hoje, mesmo que não faça parte dos enredos do rapaz.
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Abraços
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Pequena coletânea de minicontos sensuais
Por Olavo Nascimento (28/11/2022)===========================================
BOTÃO EM FLOR
“Feche as cortinas e apague as luzes.”
Pediu Iolanda para Roselves antes dele se jogar na cama.
Tímida e envergonhada, a jovem não quis se expor na sua primeira noite com um homem. Na suíte do hotel, cheia de cuidados, se reservou ao máximo diante daquele que ela escolheu para a sua grande noite. Após o seu banho sem a presença do rapaz, enrolou seu corpo nu numa toalha, se enfiou debaixo das cobertas e esperou.
De banho tomado e na escuridão do quarto, Roselves, completamente excitado pela decisão da menina, deitou-se a seu lado para sentir a realidade de um sonho. Com carícias e desejos os dois se entregaram e Landinha, como era carinhosamente chamada, sentiu o gosto inesquecível do sexo do macho tocando em suas entranhas. Algo tão delicioso e apaixonante que fez a escuridão do quarto se iluminar com o brilho de estrelas brilhando sobre a cama. Estrelas anunciadas entre gemidos e sussurros nos êxtases do prazer, que permanecem pipocando até hoje num amor que deu muito certo. Landinha e Roselves continuam se encontrando cada vez mais em busca de seus anseios. Uma flor se abriu e suas pétalas são muito bem desejadas até hoje por quem teve o seu bem-querer sorteado.
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CARTÃO-DE-VISITAS
“Eu quero você. Ligue pra mim.”
O assédio de Antony Souza foi curto e reto. Cristina Gaspari absorveu o recado e mostrou boa recepção ao sorrir para o rapaz ao guardar o cartãozinho por dentro da blusa. Cliente assíduo do hotel, Antony resolveu finalmente abrir suas intenções para a recepcionista que sempre lhe dava motivos com olhares reveladores. Por conta das constantes hospedagens do rapaz com mulheres diferentes e sem qualquer compromisso sério, Cristina passou a se interessar pelo atraente cliente que, entre outras coisas, era um escritor bem conceituado por seus contos e poesias.
O tempo foi passando com a mesma rotina do escritor e suas acompanhantes, mas Cristina não se decidia a ligar, mesmo com a insistência de Antony nos momentos de acertar as contas das hospedagens com a funcionária.
Mas como cada tempo tem o seu tempo, Cristina cedeu finalmente à insistência do escritor e ligou para o número que constava naquele cartãozinho que ela ainda guardava. Ligou uma vez, duas, três e outras mais e só vieram a se encontrar pessoalmente quando Antony convidou a moça para passar um fim de semana em Paraty (RJ) para participar da FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty.
A moça foi e depois de duas noites de amores e paixões acaloradas, Cristina passou a ser a principal personagem do novo conto de Antony. Um conto romântico como tantos outros que o escritor se inspirou na cama com as demais protagonistas.
Cristina não sabia, mas gostou de saber que passou a fazer parte de um livro, como a principal personagem. E gostou tanto que continua saindo com Antony até hoje, mesmo que não faça parte dos enredos do rapaz.
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Abraços
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