NOITE DE DESESPERO
De repente eu estou correndo desesperadamente pela noite, fugindo, aflito. Não sei precisar as horas. Estou sem relógio. Olho para trás e vejo um vulto grande que me persegue. Não consigo identificar. Está muito escuro. A rua está deserta. Não conheço o lugar. Tento correr mais rápido, mas o vulto parece estar me alcançando. Tento gritar, mas não consigo. O medo sufoca a minha garganta. As minhas pernas não me obedecem. Eu tropeço e caio. O vulto me alcança. Me viro para me defender. Está muito escuro, mas vejo que ele está com algo que parece ser um punhal. Tento me proteger, mas vejo que ele vai desferir o golpe final. Percebo o punhal descendo de forma fulminante até o meu peito e solto um grito. Acordo no meio da noite, o suor escorrendo por todo o meu corpo. Era um pesadelo. Sinto um grande alívio. Os sonhos nem sempre nos reservam coisas boas, mas, graças a Deus são somente sonhos.