Meus amigos e eu havíamos alugado o imóvel à beira-mar para passar alguns dias. Todas as manhãs, eu observava o homem parado em frente à casa. O proprietário nos avisara que o tal sujeito fizera fortuna, mas não tinha parentes nem amigos. Um dia antes de irmos embora, não resisti e fui até a rua falar com o estranho.
— Posso ajudar?
O homem me encarou por um instante, e então disse:
— Perdi a conta de quantas vezes nossos caminhos se cruzaram em outras vidas: em todas elas, você me estendeu a mão.
ME SIGA NO INSTAGRAM:
@dolcevitacontos