Meus amigos e eu havíamos alugado o imóvel à beira-mar para passar alguns dias. Todas as manhãs, eu observava o homem parado em frente à casa. O proprietário nos avisara que o tal sujeito fizera fortuna, mas não tinha parentes nem amigos. Um dia antes de irmos embora, não resisti e fui até a rua falar com o estranho. 

 

— Posso ajudar?

 

O homem me encarou por um instante, e então disse:

 

— Perdi a conta de quantas vezes nossos caminhos se cruzaram em outras vidas: em todas elas, você me estendeu a mão.

 

 

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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 01/06/2022
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