As coisas esperam silenciosas pelos cantos. Inanimadamente. As coisas estão em todos os lugares, observando. Sem pulso ou impulso, apenas estando. Sob o pó do tempo, as coisas velam o dia. Fazem cenário, criam circunstâncias, tornam-se instrumento. Olhando ali, logo se vê uma coisa articulada. Não, minto. Aquela é dona Eunice, sentada na varanda.

 

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Adelaide Paula
Enviado por Adelaide Paula em 13/02/2022
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