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Leia a poesia que inspirou este miniconto




QUARTO ESCURO


 
 No canto escuro de um quarto esquecido ela foi trancada, gritava mais ninguém ouvia, gritava mais forte, gritava tão alto, que não tinha mais forças, ficou sem fôlego, até seus próprios sussurros era tão baixo, que ela mesma não ouvia, ninguém ouvia.
 Sentada em uma cadeira tudo que podia fazer era pensar, mais pensar tirava lágrimas de seus olhos, estava escuro e tinha um único feixe de luz e não dava para ver o restante do quarto. Mal escutava sua voz, e seus passos parecia o som de vários copos de vidros quebrando ao mesmo tempo.
 Continuava sentada no mesmo lugar do solitário quarto, resolveu andar, ia de um quanto a outro mais não encontrava a porta, Não havia vozes do lado de fora e não escutava ninguém andar, estava mesmo sozinha, então entra em pânico.
 O tempo passa a angustia aumenta e ela não sabe as horas, não sabe quantos dias está presa ali, não tem ideia do porque está ali. Em meio a lágrimas, a ausência da luz, do pensamento que corta, o medo a domina.
 Deixaram ela lá, nada falaram, água e comida ela não tinha certeza se era um ou dois dias se alimentava, em seu desespero, não havia lugar para fome. Olha para si, roupas rasgadas deixando exposta suas pernas, uma sandália simples era tudo que tinha, a pouca força que ainda lhe restava, ela usava para controlar o pânico e para imaginar que, em algum momento a porta se abriria e ela saberia que ali realmente existia uma porta.
Depois de uma eternidade.
 Oi... Tem alguém aí... Pode me ouvi...




Olá amigos poetas e poetisas, agradecerei imensamente a quem puder continuar, e o final mais parecido com o que já tenho, postarei. Um abraço a todos.
 
A Sales
Enviado por A Sales em 31/05/2021
Reeditado em 11/06/2021
Código do texto: T7268445
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