Mais um dia.
Na madrugada começou o fim. Humilhação nostálgica, mas mais branda; só para avisar - ainda foi benevolente. Veio pela manhã sua força verdadeira. O espírito apegado ao corpo... Abraçava-o, não queria partir. Derretia-se aos montes, mas continuava a resistir, pois não queria ir. Num sono à tarde veio a recuperação, mesmo que perpetuando atormentação em sua cabeça. Enganou a dor, espantou a morte. Mais um dia para viver.