" (...) então... eu refaço suas unhas gastas, penteio seus cabelos enfeitando-os com uma rosa. Deixo garantido a todos - principalmente os idiotas, os neandertais da policia - com a absoluta certeza que fui EU. Outra vez... E sempre serei Eu, o primeiro e único a viver o luto dessas Donas Desimportantes... inexistentes pro mundo... antes de minha chegada. Às vezes seus nomes nem saem nos jornais! Eles preferem falar sobre mim... Sempre preferem o monstro… Manchetes em negrito sobre “O Estrangulador” que a polícia jamais consegue prender e que está sempre um passo à frente. Isso me envaidece, é verdade... Mas minha alegria é tão rápida... Ela dá lugar ao tédio, tão rápido... me torno vazio. Me lembro delas. (...) Suas faces me invadem... me visitam em pesadelos. UMA por UMA. Então eu começo a sair pelas ruas. A ansiedade retorna, as mãos trêmulas... lágrimas. Sair. Procurar... Outra. "