ESTRELA CADENTE

Naquela noite, sozinho, sentado à beira da praia, refletia sobre a última desilusão amorosa quando vi uma estrela cadente. Ao fim daquele traços luminoso, a interrogação: se eu me apaixono por uma estrela cadente seria algo tão breve que não me ensejaria algum sofrimento, ou a descontinuidade desse momento e a incerteza da sua repetição seria por demais desconfortante?

Em Noites Brancas, Dostoiévski, escreve: “Meus Deus! Um momento inteiro de júbilo! Não será isto o bastante para uma vida inteira?"¹

¹Dostoiévski, Fiódor. Noites Brancas, p. 82, Editora 34

IP: 21.02.2021.22.10

Ilton Paiva
Enviado por Ilton Paiva em 21/02/2021
Reeditado em 27/03/2021
Código do texto: T7189897
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