O solitário
Como sempre, solitário.
Descansava, ao pé de uma macieira, nos gramados do planalto. Já de longe via o Sol esconder-se atrás das colinas rochosas do horizonte. Era lindo... e triste. As ruínas da antiga cidade deixava o tom do visual ainda mais melancólico.
Mais uma vez a luz dava lugar à escuridão.
As sombras tomavam parte de todo o chão da região, toda a natureza viva e só um ser humano. Lembrou de um século atrás, quando tudo ainda estava de pé. Mesmo que preso no mesmo corpo de outrora, não podia negar que, ainda após a longa letargia, havia em seu consciente uma outra mentalidade.
Era a da pressão que caía sobre si.