VENTOS UTÓPICOS
João acordou e foi para a sala de estar. No quinto andar do edifício, abriu a janela, o vento da manhã carregado de uma brisa fria tocava seu rosto, ele sorriu para o dia que nascia com um ponto azul no sol. Lá embaixo, na avenida movimentada, carros parados no semáforo esperavam pacientemente o sinal abrir, enquanto pedestres caminhavam pelas calçadas com passos normais. No calçadão, crianças, jovens e adultos entre abraços e cumprimentos de bom dia, admirados olhavam na direção do sol nascente: uma pipa no céu. João alargou o sorriso de felicidade e com as mãos cruzadas ao peito, Agradeceu. Fechou a janela e voltou para o quarto. Não foi um sonho. Era realidade.