Septuagésimo nono contopoesia ou abrir os olhos e ver, abrir os olhos e (se) abraçar

Ainda está escuro, ainda não amanheceu, mas a noite já passou, o sono já passou, a chuva já passou e os pássaros se movem na Luz que está descendo, na Aurora que está subindo, cantando a Manhã que desabrocha, que deixa de ser uma promessa e vai tornando sólida, concreta e compartilhável.

Isto é real e está acontecendo, só precisamos sacudir a tristeza, limpar o pesadelo, abrir os olhos e ver, abrir os olhos e (se) abraçar...

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 07/05/2020
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