Pandemia
— Meu nome é Carly — voz fraca e trêmula.
“Oi, Carly”, respondeu o grupo desfalcado.
— Só tinha um frasco..., a 70% — o número saiu arrastado e salivante.
Prateleiras vazias, hipermercado cheio de mortos vivos.
— Passar no pão — confessou envergonhada mas sua humanidade venceu.
Despejou na mão e
Delirium Temens coletivo enquanto ela lambia os dedos.
“Tchau, Carly”.