Septuagésimo terceiro contopoesia ou o verme que nos governa

O que havia de flores teria virado espinhos, exatamente vinagre, a perdida verdade, parábola sem hipérbole. E ele apenas sorria, sorvia o perfume e se perdia na falta. Os temas que temes teimam em voltar, aceite a valsa, o verme que nos governa e a multidão que não pensa e requenta o ovo da serpente, medo e ódio, cultivados na carne, lembranças do tolo, ouro amargo, triste herói, pateta e super(sub)homem...

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 11/03/2020
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