Lu lá... Livre
Alguns anos atrás adotei uma bela ave negra como animal de estimação. Seu nome, por uma influência de Quincas Borbas, assim como o meu, era Luiz também. Mas a intimidade me levara a trata-lo carinhosamente por Lu. Essa ave era um urubu notavelmente belo, bastante grande e esperto, dotado de uma aparência filosófica. Ele ficava preso em uma gaiola, que apesar de grande, era insuficiente para a felicidade de Lu, e o fazia cantar uma melancólica melodia todos os dias. Hoje resolvi devolver a criatura às delícias do mundo. Agora, fui para uma montanha e deixei Lu lá...Livre!