O RIO (republicação)

Aos seis anos, Teo perdeu o pai e teve de se mudar com a mãe para a fazenda onde ela trabalhava. Ao ver o rio que passava ao fundo e notar que ele era bom, que até dava comida aos socós, o menino correu para os braços maternos, dizendo com aliviante euforia:

— O pai voltou! Aquele rio cuida das coisas como o pai cuidava de mim! Aquele rio é o pai!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 23/10/2019
Reeditado em 23/10/2019
Código do texto: T6776986
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.