Abertura dos diários
Àquele ano muita coisa boa tinha acontecido: o detentor do espólio de Thomas Bernhard tinha liberado o lançamento do primeiro volume de seus diários (1947 – 1970), Alain Robbe-Grillet tinha morrido e Marcelo Mirisola – depois do naufrágio de sua autobiografia: O azul de Quem não Comeu Ninguém – tinha anunciado a aposentadoria, assim como Dalton Trevisan que relançou, pela enésima vez, Novelas Nada Exemplares; e o Nobel de literatura, mais uma vez, caiu em mãos erradas: J. M. G. Le Clézio ao invés de Roth ou Kundera.
Eu esperava um pouco mais, porém me dei por satisfeito com o pouco que tive.