JÔ(SIANE)
Josiane adentrou ao cemitério e avistou o túmulo ao qual pensou estar o corpo da sua amiga Cristina, ajoelhou-se e rezou... Depois se levantou e como quem falava para Cristina, disse: amiga! Eu te avisei... Crie ‘juízo’! Mude esse seu comportamento, pare de fumar e de beber. Cuidado com o câncer! Ouça a sua amiga que lhe quer tanto bem; mas você não me ouviu e agora está aí nesse túmulo, sozinha, morta! Josiane pegou um lenço e limpou a lapide acima e leu: “Aqui jaz Josiane, o câncer venceu!". Já era tarde demais para o arrependimento.
Ênio Azevedo