Conte Outra
A menina olhava a caixinha de música e se deleitava ao ver a bailarina rodopiando. Imitava uns passos e, diante do espelho se via com uma saia de tule e sapatilhas de ponta a fazer piruetas.
Um dia, alguém que a espiava, a chamou de bailarina. Ela acreditou que era uma dançarina de verdade e saiu girando pelo palco, agradecendo os aplausos e as flores que imaginava receber. Ninguém tinha coragem de despertá-la do seu sonho e a deixaram assim, dançando pela vida a provocar o riso e a pena de quem a via, para o remorso daquele que um dia lhe fez acreditar ser bailarina.
A menina olhava a caixinha de música e se deleitava ao ver a bailarina rodopiando. Imitava uns passos e, diante do espelho se via com uma saia de tule e sapatilhas de ponta a fazer piruetas.
Um dia, alguém que a espiava, a chamou de bailarina. Ela acreditou que era uma dançarina de verdade e saiu girando pelo palco, agradecendo os aplausos e as flores que imaginava receber. Ninguém tinha coragem de despertá-la do seu sonho e a deixaram assim, dançando pela vida a provocar o riso e a pena de quem a via, para o remorso daquele que um dia lhe fez acreditar ser bailarina.