Um lugar qualquer.
Não sei se já estive antes, talvez em sonhos...se parecia a tantos lugares em que estive e não fiquei, a várias suítes de hotel, uma junção delas todas, nada que já não tivesse visto antes.
O cansaço do dia...não, da semana toda, estava sobre os meus ombros agora, meus pés pareciam se levantar do chão, então abri o frigobar e peguei algumas pedras de gelo para juntar ao meu uísque, mexendo as pedras no malte ,perdido em pensamentos, enquanto o indicador girava lento na bebida fria.
- Curioso como a vida segue o seu rumo, batendo nas pedras em direção ao mar, mesmo quando o coração parece parar, batendo lento ou compassado, é uma forma de nos lembrar que não podemos esmorecer, mesmo quando o silêncio nos domina .
Abri as torneiras da banheira, temperando a água para amornar, " e isso que não gosto de imersões", mas me veio a ideia de que precisava relaxar um pouco antes de dormir, e poderia ser reconfortante. Deixei o copo de lado, quase esquecido e derretendo o gelo, então tomei um gole já meio aguado, sem muito interesse.
Me veio a mente tanta vida, do tempo em que eu sabia sorrir, em que me olhava ao espelho , e agora o vapor tomava o azulejo cor de areia, formando gotículas que escorriam disformes, me fazendo desenhar com o dedo corações flechados, como o que já tive um dia.
A noite era ampla e dominadora, e só precisava descansar, o dia...a semana...talvez a vida se encerrasse em apenas um dia, e eu que sonhei sorrir para sempre, mas o " para sempre" não existe , ficou pelo caminho , em algum acostamento de estrada, sei lá ( ?), acho que não tomei conta direito, e o dedo seguia meneando as pedras no copo...mais um gole de pura água ...
Não sei se já estive antes, talvez em sonhos...se parecia a tantos lugares em que estive e não fiquei, a várias suítes de hotel, uma junção delas todas, nada que já não tivesse visto antes.
O cansaço do dia...não, da semana toda, estava sobre os meus ombros agora, meus pés pareciam se levantar do chão, então abri o frigobar e peguei algumas pedras de gelo para juntar ao meu uísque, mexendo as pedras no malte ,perdido em pensamentos, enquanto o indicador girava lento na bebida fria.
- Curioso como a vida segue o seu rumo, batendo nas pedras em direção ao mar, mesmo quando o coração parece parar, batendo lento ou compassado, é uma forma de nos lembrar que não podemos esmorecer, mesmo quando o silêncio nos domina .
Abri as torneiras da banheira, temperando a água para amornar, " e isso que não gosto de imersões", mas me veio a ideia de que precisava relaxar um pouco antes de dormir, e poderia ser reconfortante. Deixei o copo de lado, quase esquecido e derretendo o gelo, então tomei um gole já meio aguado, sem muito interesse.
Me veio a mente tanta vida, do tempo em que eu sabia sorrir, em que me olhava ao espelho , e agora o vapor tomava o azulejo cor de areia, formando gotículas que escorriam disformes, me fazendo desenhar com o dedo corações flechados, como o que já tive um dia.
A noite era ampla e dominadora, e só precisava descansar, o dia...a semana...talvez a vida se encerrasse em apenas um dia, e eu que sonhei sorrir para sempre, mas o " para sempre" não existe , ficou pelo caminho , em algum acostamento de estrada, sei lá ( ?), acho que não tomei conta direito, e o dedo seguia meneando as pedras no copo...mais um gole de pura água ...