CONFISSÕES INVENTADAS
Carolina desejava que Antonio ainda se lembrasse daquele dia porque o amor não existe sem memória. E que a saudade também o invadisse no meio da noite ou num fim de tarde qualquer. Mesmo fora da vida de Antonio, Carolina sentia tanta falta das coisas que só experimentou ao lado dele. Incapaz de superá-lo, ela tinha consciência de que conviveria com sua marca até o fim. E, apesar de tudo, não havia tristeza nisto. Apenas verdade.
(*) IMAGEM: IRENE JACOB
"A DUPLA VIDA DE VERONIQUE"
DIREÇÃO KRZYSZTOF KIÉSLOWSKI
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
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