O Voo da Borboleta
Ao voar para aquele terceiro encontro, a borboleta, que saíra do casulo em plenilúnio, estava convencida de que seria o último, como conjeturara em seus minúsculos ouvidos uma profetisa. Sentimento introjetado, voo em sua própria direção.
Não foi um pouso suave como prometera à flor de cacto, áspera de natureza.
E a flor, ainda assim, mostrou-lhe a paisagem esplendorosa, ofertou-lhe o néctar, que a borboleta sorveu em êxtase. Confessou ter provado o melhor néctar de toda sua existência.
Contudo os campos não seriam polinizados, pois a borboleta e o cacto desarvoraram-se.
Dizem que a borboleta voltou ao casulo, para nunca mais sair.
Ao voar para aquele terceiro encontro, a borboleta, que saíra do casulo em plenilúnio, estava convencida de que seria o último, como conjeturara em seus minúsculos ouvidos uma profetisa. Sentimento introjetado, voo em sua própria direção.
Não foi um pouso suave como prometera à flor de cacto, áspera de natureza.
E a flor, ainda assim, mostrou-lhe a paisagem esplendorosa, ofertou-lhe o néctar, que a borboleta sorveu em êxtase. Confessou ter provado o melhor néctar de toda sua existência.
Contudo os campos não seriam polinizados, pois a borboleta e o cacto desarvoraram-se.
Dizem que a borboleta voltou ao casulo, para nunca mais sair.
Do livro Crônica do Amor Virtual - primeira edição esgotada - página 27
Imagem: jef