O Porquinho Atômico
O PORQUINHO ATÔMICO
Miguel Carqueija
— O que o traz aqui, Adilson? — perguntou Guglielmo, ainda remexendo numa papelada sobre a mesa.
— Tenho algo muito sério a lhe falar... ah, vejo que você está trabalhando nos quadrinhos do Porquinho.
— É claro! O Porquinho é o meu ganha-pão, não posso descuidar dele. E você? Como vai a sua teoria?
— Eu lhe garanto que a Paracinética um dia irá revolucionar o mundo. Só que eu ainda precisarei de alguns anos para desenvolvê-la plenamente. E é uma pena, Guglielmo, porque você não poderá ver os resultados.
— Como não? — perguntou Guglielmo, aparentemente distraído.
— Porque eu vim matá-lo, Gugli. Não permitirei que você fique com a mulher a quem eu amo.
Guglielmo ergueu o olhar para Adilson, que já lhe apontava a pistola. Então alguma coisa pulou sobre Adilson, empurrando-o violentamente e arrebatando-lhe a arma.
— Não! Não é possível! — gritou Adilson, fitando, de olhos arregalados, a incrível aparição: um ser de máscara e capa esvoaçante, com nariz de tomada, cascos saindo das calças, e que grunhia de raiva... tão realista como nos quadrinhos de Patópolis.
- O crime não compensa – disse o Porquinho Atômico.
Adilson levou a mão ao coração e tombou fulminado. A estranha aparição se desvaneceu no ar e Guglielmo, mantendo a calma, constatou a morte do outro.
- É, meu caro Adilson, fiz bem em copiar clandestinamente os seus estudos. Só que eu fui muito além de você. Eu desenvolvi na prática a Paracinética. E agora só me resta dizer que você veio me matar e teve um colapso. Mais do que isso não precisam saber. Se eu falar no Porquinho Atômico, ninguém vai me acreditar mesmo...
imagem pixabay
comentários de Judd Marriott Mendes, Elie Mathias, Nurisilva Dias Fernandez, Calada Eu.
O PORQUINHO ATÔMICO
Miguel Carqueija
— O que o traz aqui, Adilson? — perguntou Guglielmo, ainda remexendo numa papelada sobre a mesa.
— Tenho algo muito sério a lhe falar... ah, vejo que você está trabalhando nos quadrinhos do Porquinho.
— É claro! O Porquinho é o meu ganha-pão, não posso descuidar dele. E você? Como vai a sua teoria?
— Eu lhe garanto que a Paracinética um dia irá revolucionar o mundo. Só que eu ainda precisarei de alguns anos para desenvolvê-la plenamente. E é uma pena, Guglielmo, porque você não poderá ver os resultados.
— Como não? — perguntou Guglielmo, aparentemente distraído.
— Porque eu vim matá-lo, Gugli. Não permitirei que você fique com a mulher a quem eu amo.
Guglielmo ergueu o olhar para Adilson, que já lhe apontava a pistola. Então alguma coisa pulou sobre Adilson, empurrando-o violentamente e arrebatando-lhe a arma.
— Não! Não é possível! — gritou Adilson, fitando, de olhos arregalados, a incrível aparição: um ser de máscara e capa esvoaçante, com nariz de tomada, cascos saindo das calças, e que grunhia de raiva... tão realista como nos quadrinhos de Patópolis.
- O crime não compensa – disse o Porquinho Atômico.
Adilson levou a mão ao coração e tombou fulminado. A estranha aparição se desvaneceu no ar e Guglielmo, mantendo a calma, constatou a morte do outro.
- É, meu caro Adilson, fiz bem em copiar clandestinamente os seus estudos. Só que eu fui muito além de você. Eu desenvolvi na prática a Paracinética. E agora só me resta dizer que você veio me matar e teve um colapso. Mais do que isso não precisam saber. Se eu falar no Porquinho Atômico, ninguém vai me acreditar mesmo...
imagem pixabay
comentários de Judd Marriott Mendes, Elie Mathias, Nurisilva Dias Fernandez, Calada Eu.