Pan
 

     Maria Cristina Pereira Bezerra Mercantil Paz Leme e Couto, acordou ouvindo o barulho da chuva que caia sobre seu barraco. Chuva, trovões e raios.

O medo tomou conta de si: suor, frio, taquicardia, achou que iria morrer.
     Maria Cristina Pereira Bezerra Mercantil Paz Leme e Couto, lembrou-se de seu tarja preta e pulou da cama para pegá-lo no armário de medicamentos no andar inferior, na cozinha.

      Escorregou,  viu a claridade sumir de seus olhos, pensou em gritar, não pode. Morreu ali mesmo de infarte.

Estava livre de seu pan.

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 11/07/2017
Reeditado em 24/08/2022
Código do texto: T6051556
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