CRISE DE IDENTIDADE
Queria escrever diferente. Sou de fácil leitura. Quase transparente em minha escrita.
Alguns me cobram mais erudição, mais non-sense. Até tento.
Poderia ser surrealista. E falar de vaginas no meio da testa, do vômito de moedas de um real durante o culto evangélico.
Prefiro dizer dos sentimentos, do momento histórico, do cotidiano barra-pesada das cidades.
Para ser lido e digerido pelo homem comum que vejo, agora, andando na rua. As honrarias e demais fetiches deixo para os ácaros.