O MAU HUMOR DO GIRASSOL
“A sua irritação não solucionará problema algum. O seu mau humor não modifica a vida. Não estrague o seu dia.”
(Chico Xavier)
Era uma vez um girassol!
Brotou, cresceu e floriu junto aos outros, sem nenhuma distinção.
Deveria ter as mesmíssimas pétalas amarelas e o miolo exatamente igual aos demais, com suas sementes dispostas simetricamente.
Entretanto, em dado momento, seu comportamento se mostrou avesso ao convívio com seus irmãos. Enquanto estes agiam como quis Deus, abrindo-se para o sol, ele ficava emburrado e negava-se a encarar a luz, volvendo as costas aos que o rodeavam.
Nada alterava sua decisão; nem o céu do mais puro azul, nem o calor gerado pelo astro-rei!
Todos ou outros, acalentados pela claridade, cresciam rapidamente, ele foi ficando em perceptível diferença, mas nem por isso foi abalado e continuava sempre casmurro, alheio à beleza que o cercava.
Tantas aprontou o carrancudo girassol, que todos os outros foram tomando posições cada vez mais distanciadas dele e até o humilde jardineiro passou a olhá-lo de viés e, instintivamente, racionava sua água.
Resultado; foi definhando, definhando e secou, vergou seu talo e morreu de tristeza, o infeliz. Nem suas sementes puderam ser aproveitadas, pois eram esmirradinhas e, certamente, não dariam belas flores.
O mesmo destino terão os homens que, à semelhança do girassol mal-humorado, desdenham dos que o rodeiam e, ensimesmados, acabam em triste solidão!
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Foto – do autor
“A sua irritação não solucionará problema algum. O seu mau humor não modifica a vida. Não estrague o seu dia.”
(Chico Xavier)
Era uma vez um girassol!
Brotou, cresceu e floriu junto aos outros, sem nenhuma distinção.
Deveria ter as mesmíssimas pétalas amarelas e o miolo exatamente igual aos demais, com suas sementes dispostas simetricamente.
Entretanto, em dado momento, seu comportamento se mostrou avesso ao convívio com seus irmãos. Enquanto estes agiam como quis Deus, abrindo-se para o sol, ele ficava emburrado e negava-se a encarar a luz, volvendo as costas aos que o rodeavam.
Nada alterava sua decisão; nem o céu do mais puro azul, nem o calor gerado pelo astro-rei!
Todos ou outros, acalentados pela claridade, cresciam rapidamente, ele foi ficando em perceptível diferença, mas nem por isso foi abalado e continuava sempre casmurro, alheio à beleza que o cercava.
Tantas aprontou o carrancudo girassol, que todos os outros foram tomando posições cada vez mais distanciadas dele e até o humilde jardineiro passou a olhá-lo de viés e, instintivamente, racionava sua água.
Resultado; foi definhando, definhando e secou, vergou seu talo e morreu de tristeza, o infeliz. Nem suas sementes puderam ser aproveitadas, pois eram esmirradinhas e, certamente, não dariam belas flores.
O mesmo destino terão os homens que, à semelhança do girassol mal-humorado, desdenham dos que o rodeiam e, ensimesmados, acabam em triste solidão!
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Foto – do autor