ABRAÇO
Dora recorda com saudade os abraços que recebeu em sua meninice.
Naqueles tempos idos, havia sempre braços abertos e amorosos para fecharem-se feito um laço, em volta do seu corpinho miúdo. E como eram deliciosos aqueles braços acolhedores, que transformavam toda dor ou temor em doce aconchego.
Ela cresceu, envelheceu, e os abraços ficaram perdidos no tempo.
Hoje, Dora, só se depara com braços cruzados, hermeticamente fechados.
Ela sente falta do calor de um abraço amoroso, capaz de levar pra longe a tristeza da solidão que insiste em morar em seu coração.
(Imagem: Lenapena)
Dora recorda com saudade os abraços que recebeu em sua meninice.
Naqueles tempos idos, havia sempre braços abertos e amorosos para fecharem-se feito um laço, em volta do seu corpinho miúdo. E como eram deliciosos aqueles braços acolhedores, que transformavam toda dor ou temor em doce aconchego.
Ela cresceu, envelheceu, e os abraços ficaram perdidos no tempo.
Hoje, Dora, só se depara com braços cruzados, hermeticamente fechados.
Ela sente falta do calor de um abraço amoroso, capaz de levar pra longe a tristeza da solidão que insiste em morar em seu coração.
(Imagem: Lenapena)