FUNERAL ÀS 23:00h
A rua estava deserta, escura. Olhava desdenhosa para os ramalhetes enfeitando o lugar. Nunca gostou de flores.
Em frente à porta de madeira ela verificava o relógio, uma... duas... três vezes. Girou a maçaneta e em segundos a porta batia a suas costas quebrando o silêncio mortuário. Na sala todos a fitaram incrédulos, olhos arregalados, bocas escancaradas... Paralisados.
Ninguém a esperava em seu próprio velório.