Agora Ponto
- É ponto! É ponto! É ponto!
Gritou um Ponto em meio a outros Pontos naquela página. Os Pontos de outras páginas ficaram encasquetados com os gritos de pontos daquele Ponto na página cheia de pontos. Pintou o Ponto interrogação:
- Será que aquele Ponto está sonhando? Ponto maluco.
- Cê tá louco! Um Ponto não dorme. Nunca! - manifestou o Ponto de exclamação e afirmou – Se um Ponto dormir as palavras perdem o freio. O texto torna-se descompromissado. Perde as estribeiras. Perde o sentido, elegância, charme, …
- Acalmem Pontos! - gritou um Ponto perdido noutra página. E continuou – precisamos chegar até aquele Ponto e descobrir o que aconteceu. Atravessar capítulos. Pular de ponto em ponto até chegar ao Ponto que gritou “É ponto” e pronto. E ponto final.