DA MINHA JANELA
Às vezes, no inverno, espero. Da minha janela espio as ruas frias e a cidade vazia. Talvez você me espreite. Atrás daquela árvore. Da minha janela espero para que saiamos por essas ruas gélidas rumo ao seu quarto. Durmamos juntos e nos amemos sob um radiante sol da manhã.