Aqui jaz!
Estava lá enterrada a sete palmos do chão, na lápide não dizia nada, ninguém mais a visitaria, choraria ou iria chamar por ela...,
O buraco quem cavou foram muitos..., não dá pra saber ao certo quantos, arrisco a dizer que todo mundo ajudou um pouco, com suas pás ou com as suas próprias mãos, na construção da sepultura...,
Ela resistiu ao máximo, caminhou pelo mundo todo, conheceu pessoas, tentou ajudar como pôde, mas algo aconteceu, pois aos poucos, um a um foram caindo, e cada um que desistia, acabava enfim morrendo...,
Até que no final, sozinha..., se deitou em sua cova e esperou o tempo enterra-la devagar e se tivessem que escrever algo em sua lápide, seria apenas...
“Aqui jaz a Esperança, a última a morrer, sem ter ninguém ao seu lado, para socorrer!”