Resgate
Fui abatido nas trevas... Dormi o sono da morte.
Estava no triste vale de almas perdidas.
Ela me visitava, sacudia-me!
Dizia-me: Vamos comigo!
Mas não acordava... Submerso no meu transe.
Afastou-se por um momento... Então voltei.
Um anjo iluminou-me o caminho.
Disse-me: Achei resgate em ti, vamos depressa!
Agarrei-o como uma criança com medo.
Ela voltou-se! Não me achou, gritou...
Não! Ecoou seu rangido.
Árvores caiam, ossos estalavam...
Horror caiu sobre mim, calafrio n’alma senti!
Percebi... Onde a insensatez me levou.
Ressurgi do abismo, negros umbrais,
A luz do Senhor voltou na minha vida,
Nunca mais vou perdê-la!
“Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares, para declarar ao homem a sua retidão, Então terá misericórdia dele, e lhe dirá: Livra-o, para que não desça à cova; já achei resgate”. Jó. 33.23-24.