AMBIVALÊNCIA
Da janela do apartamento, contemplo os prédios e a paisagem de um cinza indeciso. A cidade não cessou seus afazeres, alheia a minha introspecção. Ando com a mente por lugares e tempos distantes. Talvez melhores. Ou quem sabe reflexos fugazes sob o crivo da emoção.
O elevador me conduz à rua e à realidade. Porém agora, talvez, nem queira sair.
Retorno aos cobertores e ao meu universo de sonhos.
O sábado pode esperar.