Sara?

Pedi a ela um nome.

- Sara! - disse rápido e sorridente.

Depois de alguns beijos e outras loucuras, desapareceu num ato de pura desumanidade.

Acordei em outros amores, vivi sentindo uma falsa liberdade, temi novos reencontros e novos atos não humanos e, mesmo que negasse, era só fechar os olhos para querer ouvir novamente os lábios sorridentes que quase cantavam.

- Sou eu, a Sara. O que vamos fazer? - dito de uma forma entregue, refinada e provocante.

A partir daí, acordar não era bom.

Renato W Lima
Enviado por Renato W Lima em 14/07/2015
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