O SILÊNCIO DA NOITE

Apanhou o imenso volume já um tanto gasto pelos séculos que o abraçavam. Tomou a mesa inteira quando aberto. Mergulhou o rosto nas letras esgaçadas. O imenso volume se fechou. Esmagou-lhe o crânio. E um tanto de massa encefálica espirrou pelo ambiente.

Cleo Ferreira
Enviado por Cleo Ferreira em 11/06/2015
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