encarcerado
Assim que nasceu conheceu a prisão do seu nome antes de aprender a pronunciá-lo. Um dia vieram as senhas, o CPF, CNH, RG, etc. Todas as manhãs antes de se barbear ignorava quem era o homem do espelho, nem sempre ele teve barba ou cabelos no nariz e na orelha. Quando morreu era páscoa e lhe deram uma certidão de óbito cujo o número, pelo menos este, não tinha obrigação de saber.