AH, COMO SÃO INTERESSANTES OS QUE ESCREVEM!
Como é envolvente a magia da nossa própria transformação em herói, em bandido, em mocinho, mocinha... Imaginamos tais personagens e criamos situações, cenários, enredos intrigantes, nos situamos e passamos a viver como se de fato personagens fossemos. Eu posso imaginar um ser, tomar sua forma, suas dores, eu posso falar de uma ilusão que se foi e eu não sei por que se foi; eu posso falar de amor, eu posso culpar o meu anjo da guarda por ter aberto a porta do meu coração para esse amor entrar; eu posso falar do quanto brigávamos e quanto representávamos para um teatro sem platéia; eu posso falar da experiência de ter chorado por alguém; eu posso falar de um amor não correspondido e, finalmente, eu posso falar de um adeus antes do esperado, um adeus de quem não escolhi pra receber... Para em seguida desnudar-me da personagem e deletar sua história
Como é envolvente a magia da nossa própria transformação em herói, em bandido, em mocinho, mocinha... Imaginamos tais personagens e criamos situações, cenários, enredos intrigantes, nos situamos e passamos a viver como se de fato personagens fossemos. Eu posso imaginar um ser, tomar sua forma, suas dores, eu posso falar de uma ilusão que se foi e eu não sei por que se foi; eu posso falar de amor, eu posso culpar o meu anjo da guarda por ter aberto a porta do meu coração para esse amor entrar; eu posso falar do quanto brigávamos e quanto representávamos para um teatro sem platéia; eu posso falar da experiência de ter chorado por alguém; eu posso falar de um amor não correspondido e, finalmente, eu posso falar de um adeus antes do esperado, um adeus de quem não escolhi pra receber... Para em seguida desnudar-me da personagem e deletar sua história