O FANTASMA DA CASA
Aconteceu. Foi num piscar de olhos. Estava morta.
Abobalhada olhava tudo à sua volta, sua casa com o lindo jardim, os cães, seu marido, seus filhos, e seus netos, tudo continuava igual.
No jardim os botões desabrochavam, no quintal os cães se esbaldavam, os familiares continuavam a caminhada.
E ela, que nunca conseguiu viver longe do seu lar, - por não ter entendido a lei da impermanência, - dali não arredou pé.
Ficou, e assim, passou a ser o fantasma da casa.
(Imagem: Lenapena)
Aconteceu. Foi num piscar de olhos. Estava morta.
Abobalhada olhava tudo à sua volta, sua casa com o lindo jardim, os cães, seu marido, seus filhos, e seus netos, tudo continuava igual.
No jardim os botões desabrochavam, no quintal os cães se esbaldavam, os familiares continuavam a caminhada.
E ela, que nunca conseguiu viver longe do seu lar, - por não ter entendido a lei da impermanência, - dali não arredou pé.
Ficou, e assim, passou a ser o fantasma da casa.
(Imagem: Lenapena)