O SONHO IMPOSSÍVEL
No chão da sala, o jornal foi esquecido. Dentro dele cada folha tinha seu próprio sentimento.
Uma delas, mais inqueita, assim se expressou: - "Ah, não quero ser assim descartada, como se eu não fosse nada. Tenho sonhos, desejo conhecer o mundo".
As demais folhas, dela riram, e disseram.
"Onde já se viu uma folha de jornal, ter sonhos, e ainda mais de conhecer o mundo"?
De repente, um velhinho de cabelos prateados, e rosto cheio de histórias, recolheu do chão, o jornal. Com cuidado, escolheu uma de suas folhas, como quem escuta a alma das coisas, e serenamente começou a dar-lhe forma.
Em pouco tempo, a folha que tinha sonhos, havia se transformado em um lindo barquinho de papel.
E foi com um carinho imenso, que o homem colocou o barquinho de papel sobre a água do mar.
Abobalhadas, as demais folhas, viram a folha sonhadora, acenando para elas, um adeus repleto de alegria. Ela ia realizar seu sonho, e conhecer o mundo.
(Imagem; Lenapena - Tabatinga)
No chão da sala, o jornal foi esquecido. Dentro dele cada folha tinha seu próprio sentimento.
Uma delas, mais inqueita, assim se expressou: - "Ah, não quero ser assim descartada, como se eu não fosse nada. Tenho sonhos, desejo conhecer o mundo".
As demais folhas, dela riram, e disseram.
"Onde já se viu uma folha de jornal, ter sonhos, e ainda mais de conhecer o mundo"?
De repente, um velhinho de cabelos prateados, e rosto cheio de histórias, recolheu do chão, o jornal. Com cuidado, escolheu uma de suas folhas, como quem escuta a alma das coisas, e serenamente começou a dar-lhe forma.
Em pouco tempo, a folha que tinha sonhos, havia se transformado em um lindo barquinho de papel.
E foi com um carinho imenso, que o homem colocou o barquinho de papel sobre a água do mar.
Abobalhadas, as demais folhas, viram a folha sonhadora, acenando para elas, um adeus repleto de alegria. Ela ia realizar seu sonho, e conhecer o mundo.
(Imagem; Lenapena - Tabatinga)