EU O PERDOEI
E eu, por que justo eu tinha de perdoar? Não foi na minha face que senti aqueles dedos arderem agressivamente. Se aquele filho que cresceu rebelde não era meu e quem sofria acordado durante toda a noite a sua espera não era eu, por que justo eu tinha de perdoar?
Só lembro das últimas palavras, de um pai condenado a morrer na cama de um hospital, dizer: "perdoe-o por mim".