Nunca Julgue sem Saber
Jessie havia acabado de abastecer o carro no único posto daquela floresta quando um carro começou a seguí-la. Começou a ficar com raiva daquilo e saiu correndo para a casa de seus pais que ficava logo após a floresta.
O que mais a irritava é que, de minuto em minuto, ele acendia e apagava as lanternas do carro. Com medo de que fosse um ladrão, ela começou a correr, atitude imitada pelo motorista que a seguia. Jessie com medo, acelerou mais para se livrar do carro.
O motorista do outro carro correu ainda mais até ficar quase emparelhado com o carro dela. Foi quando ele ergueu o revólver e disparou. “Por sorte”, pensou Jessie enquanto se distanciava do outro carro,”acertou o banco de trás”.
Pouco depois do tiro os dois chegaram na casa dos pais de Jessie. Ela gritou para eles e seu pai desceu com uma espingarda que ele guardava para isso.
Quando Jessie terminou de contar o que havia ocorrido, o outro carro estacionou na frente da casa. Desceu um homem elegante e bem vestido pedindo desculpas por tê-la assustado. O pai dela, com a espingarda apontada na cara dele perguntou porque ele havia feito isso com ela.
Ele respondeu que apenas queria salvá-la. Diante do olhar incrédulo dos dois ele explicou o ocorrido. Ele disse que enquanto ela estava pagando o combustível. Um homem com uma faca entrou dentro do carro dela. Ele perseguiu-a para salvá-la. E cada vez que ele acendia a luz era para assustar o ladrão que estava com a faca apontada para o pescoço dela.