DISCO
O disco arranhava um jazz entre chiados. Sob a janela, meu corpo suado e dolorido começava incomodar-se com a posição desconfortável. A voz irritante dela sugeria qualquer atrocidade contra mim. Respirei fundo e o medo me abraçou como um urso gordo. O suor gotejou mais intensamente. Tentei controlar a respiração o mais que pude. Rezei. O sujeito que me vendeu garantiu que funcionaria. “Apenas puxe este pino e atire imediatamente o artefato no alvo”.