SIMONA
A suavidade com que executou o corte no rosto delicado fez a fina lâmina lembrar mais um gesto ritual que uma simples mutilação. A menina riu, parecendo anestesiada pela aura imaginária que achava emanar dele. O olhar penetrante subjugava-a. Lambeu o líquido viscoso e colou seus lábios aos dela. As línguas dançaram, contornado-se. Num gesto brusco empurrou-a. Ajoelhado, cortou secamente as duas gargantas.