Caixa de Surpresas.
Inacreditável era a capacidade daquela caixinha tão pequena.
Fazia horas que ele impressionava o público com seus truques.
O público sequer piscava os olhos, para não perder um único instante do grande final há muito tempo esperado.
Era o último truque, e se falhasse, seria, no mínimo, condenado a forca.
O Rei, enorme de gordo, pingava e arfava ansioso. Se o Rei não ficasse contente, ele seria torturado só para que os trouxas rissem.
Os tambores rugem e o mágico abre a caixinha:
Dá dois passos para trás, um pra frente e mergulha na caixa que se fecha assim que ele entra.