Caixa de Surpresas.

Inacreditável era a capacidade daquela caixinha tão pequena.

Fazia horas que ele impressionava o público com seus truques.

O público sequer piscava os olhos, para não perder um único instante do grande final há muito tempo esperado.

Era o último truque, e se falhasse, seria, no mínimo, condenado a forca.

O Rei, enorme de gordo, pingava e arfava ansioso. Se o Rei não ficasse contente, ele seria torturado só para que os trouxas rissem.

Os tambores rugem e o mágico abre a caixinha:

Dá dois passos para trás, um pra frente e mergulha na caixa que se fecha assim que ele entra.

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 28/10/2014
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